Você espirra muito? Vive com o nariz entupido, coceira constante e olhos lacrimejando? Esses são sinais típicos da rinite alérgica — uma condição comum, mas que pode afetar bastante o bem-estar e a qualidade de vida se não for bem controlada.

A rinite alérgica é uma reação exagerada do organismo a substâncias inofensivas como poeira, ácaros, mofo, pelos de animais ou pólen. Quando essas partículas entram em contato com a mucosa do nariz, o corpo libera substâncias inflamatórias (como a histamina), que provocam sintomas como coriza, coceira no nariz e nos olhos, espirros em sequência e até sensação de pressão na face. Em algumas pessoas, os sintomas são constantes; em outras, aparecem apenas em certas épocas do ano ou com mudanças no ambiente.

A causa mais comum da rinite é a predisposição genética, ou seja, quando há histórico familiar de alergias respiratórias. Mas fatores do dia a dia também influenciam bastante: ambientes fechados, poeira acumulada, uso excessivo de cheiros fortes e exposição a poluentes são grandes desencadeadores de crises.

O tratamento da rinite alérgica deve ser individualizado. Nem todo paciente precisa usar medicação todos os dias, mas em alguns casos ela é essencial para aliviar os sintomas. Antialérgicos, sprays nasais com corticoide e, em casos selecionados, descongestionantes de uso curto podem ser indicados pelo médico. Além disso, a imunoterapia (conhecida como “vacina para alergia”) é uma alternativa eficaz e segura para quem sofre com crises frequentes. Ela ajuda o organismo a se adaptar aos alérgenos e, com o tempo, pode proporcionar controle quase total dos sintomas.

Viver com rinite alérgica não precisa ser uma rotina. Sintomas frequentes atrapalham o sono, o rendimento no trabalho, a concentração e podem até causar complicações como sinusites de repetição.

Com a ajuda de um otorrino, é possível entender a origem da sua rinite, aliviar os incômodos e até buscar um tratamento de longo prazo. Seu nariz merece respirar bem todos os dias!